terça-feira, 15 de março de 2016

Quando você vier, traga a capa que deixei na casa de Carpo, em Trôade, e os meus livros, especialmente os pergaminhos. ( 2 Timóteo 4:13 )

Após seu ano bíblico. É de suma importância que você leia alguns livros do espirito de profecia.  Mas ai fica a duvida, com qual livro devo começar? Para ajudar você estabeleci uma ordem que ao meu ponto de vista é essencial que começos por estes oito livros que são eles:   
                             
Apresenta a história do grande conflito entre o bem e o mal, desde a queda de Lúcifer no Céu e a queda do homem, vindo através dos séculos do tempo de graça até a segunda vinda de Cristo, e o estabelecimento do reino de Deus na Terra feita nova. História da Redenção é um breve, porém completo apanhado deste grande tema, em um volume.
Através da leitura deste livro acompanhe a vida patriarcal, a dramática maneira como Deus guiou Israel através do deserto, a divisão de Canaã pelas doze tribos, o estabelecimento da nação judaica, seu desenvolvimento sob a liderança do grande rei Davi, a ascensão de Salomão ao trono, e finalmente o encargo da construção do templo imposto a Salomão.
Esta obra expõe as grandes lições de moral que se podem aprender dos triunfos de Israel, suas derrotas, apostasias, cativeiro e reformas. Tais lições constituem um auxílio prático para todos em tempo de provação, e mostram a plenitude da misericórdia e amor de Deus em todo o Seu trato com um povo rebelde e contradizente.
Neste livro, a autora apresenta a Jesus como a Plenitude da Divindade, o infinitamente misericordioso Salvador dos pecadores, o Sol da Justiça, o clemente Sumo Sacerdote, o Médico de todas as moléstias e enfermidades humanas, o terno e compassivo Amigo, o Companheiro constante, dedicado e sempre presente, o Príncipe da Casa de Davi, o Escudo de Seu povo, o Príncipe da Paz, o Rei Vindouro, o Pai da Eternidade, o cumprimento dos desejos e esperanças de todos os séculos.
Se você se sente longe de Deus, e quer saber como encontrá-Lo, leia este livro. Sua leitura tem levado milhões de pessoas atribuladas a desfrutar a paz de espírito que tanto anseiam. Caminho a Cristo é um letreiro na estrada da vida, indicando o caminho para o coração do Pai. Seguindo suas instruções, você não tem como se perder.
Cristo é o grande Mestre; e como professor amava a Natureza. Em Seu ensino por parábolas, Cristo ligava a verdade divina às coisas e ocorrências comuns. Nessa obra, as parábolas estão reunidas por assuntos, e suas lições são reveladas e ilustradas. A leitura deste livro imprimirá nova significação ao ambiente da vida diária
             
Este livro, em particular, transpõe apenas três décadas. Por que esse pequeno espaço de tempo deveria merecer tanta atenção? O que teria acontecido de tão importante? O que caracterizou de modo especial esse período foi um poder extraordinário, ilimitado.
No grande conflito entre o bem e o mal, a impressão que se tem é a de que o mal está levando a melhor. As notícias são desanimadoras - violência, fome, desemprego, doenças, acidentes e outras calamidades estão na ordem do dia. Os meios de comunicação podem lhe dizer o que está acontecendo. Mas este livro revela por quê. E diz também o que você jamais ouvirá no noticiário - o que ainda está por acontecer. Anime-se. A guerra está no fim e você ainda pode escolher de que lado estará quando tudo terminar.
    

segunda-feira, 25 de maio de 2015


TAY, John S. H. Nascido Gay? Existem evidências científicas para a homossexualidade? Rio de Janeiro, Central Gospel, 2011, 180 p.
Dr. John S. H. Tay estudou medicina na Universidade de Sidney, na Austrália, com a bolsa de estudos do Colombo Plan (1961-1966). Formou-se como o melhor da classe, o que lhe rendeu um título de honra e uma medalha da universidade. Tem mestrado em pediatria e dois doutorados – um em genética humana, outro em filosofia – pela Universidade Nacional de Cingapura. Ele fez parte da equipe acadêmica do departamento de pediatria da Universidade Nacional de Cingapura por 22 anos (1973-1995), e, de 1988 a 1995, foi professor e chefe do departamento de pediatria e da divisão de genética humana. Publicou algumas centenas de pesquisas, inclusive na área da genética.
O livro do Dr. Tay examina a afirmação insistentemente feita por grupos homossexuais e seus defensores de que os gays já nascem como tais e que isso não pode ser mudado. Seria tal afirmação veraz? O autor, à luz da genética humana tenta oferecer uma resposta a este questionamento analisando vinte anos de pesquisas de alta qualidade e que foram publicadas em revistas internacionais bem conceituadas.
Introdutoriamente o livro faz uma revisão de importantes trabalhos científicos publicados. Aqui o Dr. Tay apresenta com breves comentários artigos sobre a homossexualidade que datam do ano de 1991 até o ano de 2009. Somos informados sobre dificuldades de compreensão desses trabalhos devido a uma linguagem técnica e cálculos matemáticos complexos. No entanto, a revisão oferecida no corpo do livro prima por uma linguagem acessível.
Ao todo são apresentados cinqüenta estudos com suas breves observações. Eis alguns títulos: Orientação sexual humana. As teorias biológicas são reavaliadas. Orientação sexual em gêmeos: um relatório sobre 61 pares e três grupos de trigêmeos. A homossexualidade é genética? Uma análise crítica e algumas sugestões. A descoberta do “gene gay” é questionada. Influências genéticas e ambientais na orientação sexual e seus correlativos em uma amostra de gêmeos australianos. Dados comparativos de assédio sexual na infância e na adolescência em pessoas heterossexuais e homossexuais. Mudando a orientação sexual: um relatório de pacientes. Alguns gays e lésbicas podem mudar sua orientação sexual? Duzentos participantes relatam uma mudança da orientação homossexual para a heterossexual. A importância de estudos de gêmeos.
No capítulo inicial denominado uma avaliação de pesquisas publicadas ao longo das últimas duas décadas o autor propõe uma discussão sobre a tão propalada base biológica para a homossexualidade. Ele inicia a conversa citando o trabalho do Dr. Jeffrey Satinover que polemiza a questão ao afirmar que a procura por uma base biológica para a homossexualidade pertence àqueles que querem destruir todas as experiências clínicas que provam ser a homossexualidade sujeita à mudança. O livro do Dr. Satinove comentado por Tay é Homosexuality and the Politics of Truth [Homossexualidade e a Política da Verdade]. Algumas conclusões desse texto são: 1 – Uma determinada constituição genética até pode fazer com que a homossexualidade esteja mais facilmente disponível como uma opção, mas não é a uma das causas da homossexualidade; 2 – A incidência da homossexualidade depende da definição que é dada a ela; 3 - Considerando que existiram culturas e épocas em que a incidência da homossexualidade era muito maior do que no presente, tal incidência é claramente influenciada pelos valores das pessoas. Onde se defende e incentiva a homossexualidade, a incidência aumenta; onde é rejeitada, a homossexualidade diminui. Esses fatores não têm nada a ver com genética. Em outras palavras, todos esses são fatores ambientais; 4 – Grande parte dos estudos até agora tem muitas falhas. Algumas são causadas pela intromissão de programas políticos no que deveriam ser pesquisas objetivas, enquanto outras se devem à natureza complexa do assunto.
O Dr. Tay comenta: “com base nos resultados de pesquisas de alta qualidade publicadas em revistas internacionais bem conceituadas ao longo dos últimos vinte anos, chegamos a uma clara conclusão sobre a contribuição de fatores genéticos e ambientais na causa da homossexualidade: os fatores ambientais são mais importantes do que os genéticos” (p. 69). Ele diz mais: “nenhum geneticista conceituado dirá em algum momento: ‘Eu nasci assim, e não posso mudar’” (p. 71). A respeito da reorientação o autor dedica inteiramente o capítulo 7 a esse assunto. Ainda nesse capítulo discute-se a contribuição de fatores genéticos comparativamente aos fatores ambientais através do índice da herdabilidade.
segundo capítulo traz a baila uma introdução à metodologia de pesquisa. A verdade relacionada a um aspecto do mundo visível deve ser o alvo final de todo pesquisador. O bom funcionamento de um sociedade perpassa pelo respeito a verdade. Caso a verdade não seja levada a sério em qualquer área da sociedade, resultados de degradação e decadência são inevitáveis. O autor demonstra isso argumentando sobre o impacto da negação da verdade em setores da sociedade como artes e entretenimento, business e finanças, cultura e religiões, distribuição e mídia, educação e escolas, famílias e lares e governo e lei.
Dr. Tay explica que são evidências que estabelecem a verdade. Ele argumenta que em um tribunal as testemunhas são incitadas a falarem a verdade, outras são levadas a jurarem que suas informações são verdadeiras e outras podem até passar pelo detector de mentiras. No entanto, apenas por um conjunto de evidências suficientes é que um réu é declarado culpado. Em seguida, ele destaca e comenta três perguntas que devem ser feitas no processo de avaliação das evidências. São elas: A pergunta certa foi feita? A evidência é confiável? O que significam os resultados?
Sobre a primeira pergunta o autor pondera: “compare isso com a pergunta: a homossexualidade tem uma base genética? Nesse caso, uma resposta afirmativa satisfará a pergunta e não dará o estímulo para outras investigações. Na verdade, a resposta será a mesma (sim) se a contribuição genética para a homossexualidade for de 1% ou 100%. O que nos deveria interessar é a contribuição do individuo a partir de fatores genéticos e ambientais” (p. 79). No caso da segunda pergunta ele discute tipos de erros, a saber: erros sistemáticos e erros aleatórios. A respeito da terceira pergunta, diz Tay: “a pesquisa científica só pode dar evidências (conhecimentos incompletos sobre a proposição) e não provas (conhecimentos completos sobre a proposição)” (p. 86).
terceiro capítulo define genética humana e apresenta os seus conceitos básicos. Dr. Tay explica o que são cromossomos, DNA e quais são as maneiras pelas quais se dá a herança dos genes. Em relação a este último ele apresenta quatro maneiras de transmissão dos genes de geração a geração. São elas: gene único (herança de Mendel), anomalias cromossômicas, muitos genes (herança poligênica) e contribuições genéticas para outras doenças.
O quarto capítulo discute-se como avaliar a contribuição dos fatores genéticos e ambientais para a homossexualidade. É apresentada uma medida para cálculo chamada de herdabilidade da tendência (h²). Os cálculos são complexos, porém a interpretação da herdabilidade é simples, afirma o autor. Neste capítulo, o objetivo é demonstrar como pode ser estimada a importância relativa dos genes e a importância do ambiente e, para isso, o Dr. Tay parte de duas abordagens chamadas de estudo de gêmeos e cálculo da herdabilidade da tendência. Alguns subtópicos da primeira abordagem são a importância dos estudos de gêmeos, interpretações das proporções de concordância e limitações dos estudos de gêmeos. Em relação a segunda abordagem, destacam-se os subtópicos modelos matemáticos e interpretação da herdabilidade da tendência.
quinto capítulo examina as evidências de fatores genéticos na homossexualidade. Os estudos de gêmeos apontaram resultados surpreendentes assim como os estudos das estruturas cerebrais. Um estudo polêmico sobre diferenças estruturais entre o hipotálamo de homens homossexuais e o de homens heterossexuais escritos pelo neurocientista de Harvard Dr. Simon Lavey é discutido neste capítulo. Tal estudo, segundo Tay, “parece oferecer alguma evidência para diferenças biológicas entre homens homossexuais e heterossexuais, levantando a questão se a homossexualidade poderia ter origem genética ou biológica” (p. 115). Esse estudo foi submetido a uma análise cuidadosa e sensíveis limitações do mesmo foram apresentadas.
Retornando à questão dos estudos de gêmeos, encontramos neste capítulo uma significativa discussão sobre o assunto. Esta abordagem, na opinião do Dr. Tay, é “importante para se determinar a presença e a extensão de fatores genéticos responsáveis por uma determinada condição” (p. 117). Ele diz ainda: “o emprego de estudos de gêmeos é bem consagrado na análise genética, pois pode dar uma ideia do papel dos fatores genéticos na etiologia. Se ambos os gêmeos de um par forem afetados (tiverem a mesma orientação sexual), diz-se que são concordantes. Se somente um dos gêmeos for afetado, diz-se que são discordantes” (ibidem). Nesse sentido, o autor aponta quatro estudos sobre as proporções de concordância em gêmeos e os comenta. No mesmo diapasão, discute-se também, a partir dos estudos Amostra Nacional dos EUA e Registro Australiano de Gêmeos, a estimativa dos componentes genéticos e ambientais. Para resultados de estimativas de herdabilidade é dito que a segunda pesquisa é mais relevante devido ao fato do tamanho da amostra ser maior e da estimativa da herdabilidade ser mais precisa. O Dr. Tay comenta os resultados desse segundo estudo [Genetic and enviromental influences on sexual orientation and its correlates in na Australian twin sample / Influências genéticas e ambientais na orientação sexual e seus correlatos em uma amostra de gememos australianos] realizado por J. M. Bailey (2000): “na homossexualidade masculina, foi descoberto que a herdabilidade é de 0,26. Em resumo, a contribuição genética à homossexualidade é somente de 26%, ao passo que a contribuição ambiental é de 74% (100 menos 26). É importante observar que, nesse estudo, a estimativa da herdabilidade de 0,26 tem um intervalo de confiança bem grande e, portanto, não tem relevância estatística. Em outras palavras, a contribuição genética pode não ser relevante estatisticamente. Na homossexualidade feminina, foi descoberto que a herdabilidade é de 0,43%, ou seja, a contribuição genética á homossexualidade é de 43%, ao passo que a contribuição ambiental é de 57%. Nesse caso, a contribuição genética possui, de fato, relevância estatística. Em ambos os casos (homens e mulheres), os resultados mostram que os fatores ambientais são mais importantes do que os fatores genéticos” (p. 125). Outras discussões são levantadas até o fim do capítulo.
sexto capítulo analisa fatores ambientais que poderiam levar à homossexualidade. São abordados fatores pré-natais como a razão entre as medidas do segundo e do quarto dedo e a homossexualidade masculina, mão predominante, dermatoglifia (estudo das impressões dos dedos e das palmas) e a ordem de nascimento fraternal e fatores pós-natais como relacionamento entre pai e filho e abuso sexual e físico. Além da discussão em torno desses fatores, discute-se também a denominada plasticidade da orientação sexual e os chamados fatores de manutenção. Toda argumentação que envolve esses fatores revela dados reveladores sobre o papel que o ambiente desempenha na orientação sexual. Esse capítulo é finalizado com a indicação de que homens homossexuais tem o tempo de vida vinte e quatro anos menor que os heterossexuais. Números relacionados a pesquisas feitas na Dinamarca e Noruega fundamentam a informação. O Dr. Tay relatou: “Na Dinamarca, o país com a história mais longa de casamentos gays, homens heterossexuais morreram com uma idade média de 74 anos, enquanto os 561 gays com parceiros morreram com uma idade média de 51 anos. Na Noruega, homens heterossexuais casados morreram com uma idade média de 77 anos, e os 31 homens homossexuais, aos 52. Na Dinamarca, mulheres casadas morreram com uma idade média de 78 anos comparada a 56, das 91 lésbicas. Na Noruega, mulheres casadas com homens morreram com uma idade média de 81 anos comparada a 56, das 6 lésbicas” (p. 148).
sétimo capítulo discute a polêmica questão da terapia de reorientação. O Dr. Tay faz referência à Academia Americana de Pediatria e a Associação Psiquiátrica Norte-Americana como sendo organizações contrárias à terapia de reorientação. Esta posição fundamenta-se, segundo elas, na falta de evidências científicas publicadas. A base para esta posição é a suposição de que a homossexualidade é 100% genética. No entanto, Tay argumenta existir histórias de pessoas que alegam mudanças. Ademais, ele apresenta estudos como Status of behavioural reorientation techniques in the modifications of homosexuality: a review [Status da técnica de reorientação comportamental na modificação da homosexualidade: uma revisão] de H. E. Adams (1977), Changing sexual orientation: A consumer’s report [Mudar a orientação sexual: Um relatório dos “consumidores”] de A. Shidlo (2002). Esse último estudo foi patrocinado por uma associação de gays e lésbicas e, como resultados, 8 pessoas de uma amostra de 202 relataram mudança na orientação sexual. No entanto, o Dr. Tay faz ressalvas quanto a essa pesquisa dizendo que ela deve ser analisada com cautela; ele apresenta as razões. Outro estudo no qual se fundamenta Tay é o de R. L. Spitzer (2003): Can some gay men and lesbians change their sexual orientatio? 200 participants reporting a change from homosexual to heterosexual orientation [Alguns gays e lésbicas podem mudar sua orientação sexual? 200 participantes que relataram uma mudança de sua orientação homossexual para a heterossexual]. Este estudo causou reações das mais diversas na época no meio acadêmico. O Dr. Tay sumaria os pontos fortes da pesquisa implementada por Spitzer (ver pp. 159-60).
Para o autor, existem pelo menos três fontes em que se pode buscar respostas para a possibilidade de reorientação sexual. A primeira são histórias de pessoas que alegam ter experimentado a mudança. Outra são declarações consensuais de organizações de profissionais da psiquiatria e da psicologia. A terceira são pesquisas científicas, fonte que o autor escolheu examinar e analisar neste capítulo. Fechando o capítulo, Tay tece comentários sobre questões relacionadas a ética médica.
Na conclusão de seu trabalho, o Dr. Tay apresenta e comenta, resumidamente, algumas "certezas" sobre a terapia de reorientação.
Esta obra desmistifica muitas afirmações sobre este assunto bastante sensível. Ela, em conjunto com todos os estudos indicados, pode auxiliar como texto orientador na elaboração de políticas públicas relacionadas a homossexualidade afim de que as mesmas sigam na direção que as evidências apontam.
O livro apresenta alguns termos técnicos, cálculos matemáticos e estatísticos revestidos de alguma complexidade. No entanto, percebe-se uma preocupação do autor em oferecer explicações suficientes para situar o leitor frente a toda linguagem acadêmica que inevitavelmente acaba por aparecer no corpo do texto.
Este livro é recomendado para o público em geral. Em particular, recomendo-o para pedagogos, psicólogos, advogados, teólogos, pastores, demais líderes religiosos e todos aqueles que se interessam pelo assunto.
Por Zwinglio Rodrigues


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/resenha-nascido-gay/103522/#ixzz3b9bUxPBM

quarta-feira, 1 de abril de 2015

ESCOLHENDO UMA TRADUÇÃO DA BÍBLIA

by igreja adventista do sétimo dia

Michael Zwaagstra

ENTRE O LITERAL E A PARÁFRASE

Muitos cristãos ficam perplexos com o desafio de selecionar a melhor versão da Bíblia, quando deparados com a variedade de versões a sua disposição. 
Em qualquer livraria cristã é possível encontrar muitas traduções diferentes da Bíblia a disposição para venda.
Como a maioria de nós não tem a habilidade de ler em hebraico, aramaico ou grego, somos dependentes da linguagem de acadêmicos que traduziram a palavra de Deus para nós. Sabendo disso, somos privilegiados por ter a disposição várias traduções, nos possibilitando ter maior acesso à Palavra de Deus do que os cristãos nos séculos passados tiveram.
Contudo, se a tradução da Bíblia é somente uma questão de conversão de línguas antigas para o português, por que há tantas versões diferentes? Afinal, o governo canadense traduz regularmente, documentos do francês para o inglês e vice e versa, sem muita dificuldade. Por que traduzir a Bíblia seria tão diferente? A resposta para isso é que, diferentemente das línguas modernas como francês e espanhol, hebraico, aramaico e grego são fundamentalmente diferentes da língua portuguesa. Como resultado, a tradução da Bíblia é muito mais do que simplesmente converter palavras de sua língua original para a nossa língua.
Por exemplo, a tradução literal de palavra por palavra do grego para português de João 3:16 fica da seguinte forma:
“Assim pois amou Deus o mundo, que o Filho único deu, para que todo o que crê em ele não pereça mas tenha vida eterna.” 
Como pode-se notar, uma simples tradução de “palavra por palavra” não faz sentido para a maioria dos leitores. Afim de alcançar uma tradução funcional, a estrutura gramatical precisa de mudanças significativas.
 Tipos de Traduções
Com o risco da simplificação exacerbada, há 3 categorias principais de traduções da Bíblia:
1.     Essencialmente literal: Essas traduções retém muito da forma e estrutura da língua original e oferecem uma tradução de palavra por palavra ao maior grau possível. Algumas traduções desta categoria incluem João Ferreira de Almeida, João Ferreira de Almeida Revista e Corrigida (RC), João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada (RA), Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Almeida Revista Imprensa Bíblica.
2.     Equivalência Dinâmica: Essas traduções possuem uma abordagem de “pensamento por pensamento” que transmite o significado essencial do original escrito pelo autor. Conceitos e metáforas menos conhecidas para leitores da era moderna são frequentemente reescritos. Algumas traduções nessa categoria incluem a Nova Versão Internacional (NVI), Bíblia de Jerusalém.
3.    Paráfrase Livre: Paráfrases possuem grande liberdade com o texto bíblico e procuram transmitir o significado expresso usando frases contemporâneas e metáforas. As paráfrases bíblicas mais conhecidas são Tradução na Linguagem de Hoje, Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Bíblia Viva e A Mensagem.
Dentro de cada uma dessas categorias, há variações importantes. Por exemplo, a NVI é geralmente mais literal do que outras traduções dinâmicas equivalentes, ao passo que a Bíblia “A Mensagem” desvia-se mais do texto original do que a Bíblia Viva ou Tradução na Linguagem de Hoje. No entanto, essas categorias são uma maneira útil de fazer com que o leitor leigo diferencie a infinidade de traduções disponíveis da Palavra de Deus.
Para ilustrar as abordagens de diferentes traduções, quando traduzido estritamente palavra por palavra, o texto de Romanos 8:8 diz o seguinte: “Os porém em carne que estão a Deus agradar não podem.” Abaixo, temos um exemplo de como o texto insurge em traduções representativas de cada uma das três categorias:
Essencialmente Literal:
·       “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Almeida Corrigida e Revisada Fiel).
·       “E os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Almeida Revista Imprensa Bíblica).
Equivalência Dinâmica:
·       “Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus” (NVI).
Paráfrase Livre:
·       “As pessoas que vivem de acordo com a sua natureza humana não podem agradar a Deus” (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
As traduções essencialmente literais são as mais próximas ao texto original; o texto em grego é analisado e basicamente reescrito em uma gramática aceitável na língua para a qual está sendo traduzido. Em contraste, as traduções de equivalência dinâmica substituem a palavra “carne” por “natureza pecaminosa” e deixam explicito o que está somente implícito no texto original, expressando que aqueles que não agradam a Deus estão sob o comando da natureza pecaminosa.
O significado básico é sempre preservado apesar de algumas palavras-chaves serem adicionadas ou apagadas. A Bíblia “A Mensagem” prioriza os pontos principais, ou seja, nesse texto o sentido é de que qualquer um absorto em si mesmo é desagradável a Deus. Esta versão ainda amplia esse ponto omitindo qualquer referência direta à carne, ou natureza pecaminosa.
Qual Versão Devemos Usar? 
Claramente, há muitas diferenças entre as várias traduções. Dizer que uma Bíblia é tão boa quanto a outra simplesmente não é verdade. Com isso em mente, acredito que os cristãos deveriam usar uma tradução essencialmente literal, especialmente para um estudo aprofundado ou leitura em público. Já que toda a escritura é inspirada por Deus (2 Tim. 3:16), devemos procurar ler traduções que reflitam as palavras escritas originalmente em hebraico, aramaico ou grego o máximo possível. O próprio Jesus disse, “de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido” (Mateus 5:18), e devemos ser cuidadosos com as traduções que alteram a Palavra de Deus.
Outra razão que merece nossa atenção, é que frequentemente em casos onde há mais de um significado para um texto bíblico, o leitor que escolheu uma tradução de equivalência dinâmica ou de paráfrase livre recebe apenas a interpretação do tradutor. Veja um exemplo de Marcos 9:24:
E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade” (Almeida Corrigida e Revisada Fiel).
“Imediatamente o pai do menino, clamando, {com lágrimas} disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade” (Almeida Revista Imprensa Bíblica).
Ambas as traduções são essencialmente literais e preservam a fala confusa do pai. Quando diz: “Creio! Ajuda a minha incredulidade,” será que ele quis dizer que precisava da ajuda de Jesus para vencer sua incredulidade ou estava afirmando que acreditava nEle e gostaria de ter mais fé? Não sabemos ao certo, mas é algo que deve ser considerado ao ler o texto. Contudo, note como as traduções de equivalência dinâmica e de paráfrase livre apresentam esse verso: 
Imediatamente o pai do menino exclamou: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!” (Nova Versão Internacional).
Então o pai gritou:
— Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!” (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
“O pai imediatamente respondeu: “Eu tenho fé; oh, ajude-me a ter mais!” (A Bíblia Viva).
A linguagem que cada uma das traduções oferece é tão diferente porque elas apresentam uma variação de interpretações do que o pai disse. Quando o tradutor realiza o árduo trabalho de interpretar passagens desafiadoras, leitores cristãos acabam sendo privados da oportunidade de pensar por si mesmos. A realidade é que os cristãos deveriam estar preparados para lidar com passagens bíblicas difíceis, uma vez que este é um importante passo para o crescimento espiritual.
A Palavra que Transforma
Todos os cristãos, igrejas e congregações devem considerar cuidadosamente qual tradução usar para uso pessoal e para leitura em público. Estou convicto de que nos tornamos dependentes dos tradutores da Bíblia para interpretá-la. Àqueles inaptos a ler em hebraico e grego, traduções essencialmente literais são as mais próximas que temos do original das Escrituras. Vamos utilizar essas traduções com mais regularidade em nosso estudo pessoal e em leituras públicas, sem entrar no extremo de pensar que Deus falou a Jeremias na versão Almeida Revista e Atualizada. Ele falou, e o profeta não somente ouviu, mas tomou nota em hebraico. Sua vida nunca mais foi a mesma, porque a Palavra de Deus é inspirada, e também convence e corrige, transformando a você e a mim, de forma dinâmica e livre.
Esse artigo foi publicado originalmente na Adventist Review, 2010.
1. Scripture quotations marked ESV are from The Holy Bible, English Standard Version, copyright © 2001 by Crossway Bibles, a division of Good News Publishers. Used by permission. All rights reserved. 2Texts credited to NIV are from the Holy Bible, New International Version. Copyright © 1973, 1978, 1984, International Bible Society. Used by permission of Zondervan Bible Publishers. 3Scripture quotations marked NLT are taken from the Holy Bible, New Living Translation, copyright © 1996, 2004, 2007 by Tyndale House Foundation. Used by permission of Tyndale House Publishers, Inc., Carol Stream, Illinois 60188. All rights reserved. 4Texts credited to Message are from The Message. Copyright © 1993, 1994, 1995, 1996, 2000, 2001, 2002. Used by permission of NavPress Publishing Group. 5Scripture quotations marked NASB are from the New American Standard Bible, copyright © 1960, 1962, 1963, 1968, 1971, 1972, 1973, 1975, 1977, 1995 by The Lockman Foundation. Used by permission. 6Scripture quotations identified CEV are from the Contemporary English Version. Copyright © American Bible Society 1991, 1995. Used by permission. 7Texts credited to Clear Word are from The Clear Word, copyright © 1994, 2000, 2003, 2004, 2006 by Review and Herald Publishing Association. All rights reserved.

terça-feira, 15 de abril de 2014


AS 4 LUAS DE SANGUE E A PROFECIA DE MATEUS 24:29. E JOEL 2:31

Muitas especulações tem sido feitas sobre os fenômenos lunares que ocorrerão neste e no próximo ano, com relação ao relato de mateus 24:29 e também de Joel 2:31 em que diz:
"E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e a potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória" 

“O Sol se converterá em trevas, e a Lua em sangue, antes que venha o grande e temível dia do Senhor.” 

Mas será que realmente esses fenômenos tem alguma coisa haver com o descrito nos textos bíblicos. Veja o que diz um renomado teólogo cristão. O Dr. em teologia Alberto Timm do centro de pesquisas Ellen G. White. 

O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas creem que esses sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelo menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações. Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito havia rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7–12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.

Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto/sol/lua/estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo.

William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio-junho de 1999, p. 12, 13, identifica a seguinte sequência profética: (1) o grande terremoto de 1755; (2) o dia escuro de 1780; (3) o juízo sobre a besta em 1798; (4) a queda das estrelas em 1833; e (5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.

Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em termos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger.

Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída. A posição tradicional adventista é confirmada em Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e no Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012).

Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636, 637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.

(Alberto Timm, Centro White)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013


A Reforma Luterana
É comemorado em 31 de outubro o Dia da Reforma Protestante. A data é uma referência ao 31 de outubro de 1517, dia em que Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta da Igreja de Wittemberg (Alemanha).
Durante seus estudos, Lutero começou a criticar pontos vitais da doutrina católica. No ano de 1517, ele censurou a venda de indulgências e outras práticas da Igreja na obra As 95 Teses.
Repudiando as idéias de Lutero, o papa Leão X, em 1520, redigiu uma carta condenando sua obra e exigindo a retratação do monge, ameaçando-o de excomunhão. Em 1521, sob ordens do imperador Carlos V, Lutero foi convocado a negar suas idéias num encontro chamado Dieta de Worms. Durante o encontro Lutero reafirmou suas crenças e foi considerado herege. Mesmo com a oposição da Igreja, setores da nobreza alemã resolveram proteger Martinho Lutero.

Durante esse período, Lutero se dedicou a traduzir do latim para o alemão e publicar a chamada Confissão de Augsburgo. Essa última publicação continha as bases da doutrina luterana que, entre outros pontos, defendia a salvação pela fé, a livre interpretação do texto bíblico, a negação do celibato e da adoração à imagens, a realização de cultos em língua nacional e a subordinação da Igreja ao Estado


Causas
Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).


Efeitos da Reforma:
A reforma protestante foi junto com o renascimento cultural o fator fundamental para a mudança de atitude que ocorreu na Europa e se transformou no divisor de águas entre a idade média e a era moderna. Tal consideração ocorre porque esse movimento está intrinsecamente ligado à liberdade política e ao capitalismo. A marca que identifica esses dois movimentos é a instauração da liberdade humana: tanto a Reforma como o Renascimento foram produtos do Humanismo, onde estudiosos e teólogos tinham desejos de voltar no tempo e buscar na pureza da Antiguidade Clássica a origem para Renovação que o homem tanto desejava. Ou seja, era necessário que o homem voltasse ao seu passado para conseguir se libertar no seu presente.

Conclusão:
Devido a reforma protestante a humanidade entrou em outro patamar. Os homens não estavam mais presos aos dogmas da Igreja. A sociedade pode, dessa maneira, ter acesso ao livro sagrado, que antes lhes era proibido e consequentemente veio uma maior compreensão dos verdadeiros propósitos de Deus para a humanidade. E assim vieram tantos e tantos outros estudiosos da bíblia. Evoluindo cada vez mais na palavra de Deus.

Referências 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante
http://eudesenholetras.wordpress.com/2009/03/05/a-reforma-protestante/
http://www.brasilescola.com/

sábado, 17 de agosto de 2013

ANALISANDO JOÃO: 14:6


E DISSE JESUS: EU SOU O CAMINHO A VERDADE E A VIDA, NINGUÉM VEM AO PAI SE NÃO POR MIM!
Essas simples palavras de Jesus aparentemente singelas, mas tem implicações para a vida toda. Quando o povo de Deus estive no deserto durante quarenta anos. O senhor não os desamparou: E me farão um santuário e habitarei no meio deles (Ex: 25:8) Deus pedi a Moisés que construa um santuário. para que ele mesmo habitasse no meio do seu povo. Então Moisés seguindo o modelo que lhe foi mostrado. Construiu um santuário diferente de tudo ao seu redor. Essa tenda ou santuário estava divida em três partes: Patio, lugar santo e lugar santíssimo. esses tres compartimentos eram comumente chamados de caminho, verdade e vida. Provavelmente Cristo ao proferir as palavras contidas em João 14:6 tivesse esse santuário em mente. Em cada compartimento do santuário existiam alguns utensílios importantes que representam bem a nossa caminhada hoje para a salvação. 

No primeiro compartimento o patio nos tínhamos:

O ALTAR DE SACRIFÍCIO: O primeiro passo para uma pessoa ser salva é aceitar a Jesus como seu legitimo salvador e esse era o principal significado do altar de sacrifício,  o verdadeiro sacrifício de Cristo na Cruz. para nos dar a salvação. Cristo foi obediente até a morte e morte de Cruz.


A PIA: Depois de aceitar a Jesus como seu único e verdadeiro salvador. Ele nos convida a sermos novas criatura através do batismo  “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” ( Marcos 16:16 ) a pia nos remete para o batismo, pois é com o batismo que nos tornamos novas criaturas. sepultamos o velho homem e ressuscitamos um novo. Cristo em João 3:16 nos diz que: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. Somente com o batismo por imersão é que o novo homem ressurge para a vida eterna. Por isso após aceitarmos a Jesus como salvador, aceitarmos o seu sacrifício na cruz. Devemos nos voltar para o significado da pia o batismo.


Passando para o segundo compartimento o lugar santo ou verdade encontramos os seguintes utensílios:

CASTIÇAL COM 7 LAMPADAS: em certa ocasião Jesus disse  Eu sou a luz do mundo. 9:5, aquele castiçal representava não somente Jesus como a verdadeira luz do mundo como também a sua palavra a bíblia "lampada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos" salmos 119: 105, somente a palavra de Deus ilumina os nossos caminhos de trevas, somente a bíblia nos leva a Jesus a verdadeira luz do mundo. Somente em cristo ha salvação e fora dele não há outro. Então para sermos salvos temos que nos voltar para a luz do mundo, nos voltar para sua palavra.

A MESA COM OS 12 PÃES DA PROPOSIÇÃO: A mesa com os 12 pães  da proposição, assim como simbolizava as doze tribos de Israel, e também a Jesus como o pão da vida (Jo 6:35),  nos lembra que fazemos parte do povo de Deus, do Israel espiritual. Assim também como eram trocados a cada sete dias, devemos nos também, estar nos renovando no senhor a cada semana.

O ALTAR DE INCENSO Assim como o alimento é fundamental para nos manter vivos, assim também é com nossa vida espiritual. Precisamos manter acesa a chama da fé. E somente através da oração é que conseguimos fazer isso. e esse era justamente o significado daquele belíssimo objeto. que não somente representa a intercessão de Cristo por nós, mas também representa as nossa orações dirigidas ao senhor.

 No terceiro e último compartimento chamado de lugar santíssimo ou Vida  existiam os mais importantes utensílios de todo o santuário 

A ARCA DA ALIANÇA: Dentro do lugar santíssimo, o  mais importante do santuário do deserto. Tínhamos a arca do concerto com todo seu espetacular esplendor. Ali era sem duvida entre dois anjos que a gloria de Deus se manifestava para todo o Israel. Era ali também dentro daquele magnifico objeto, que se encontrava a santa e perfeita Lei de Deus, os dez mandamentos escritos pelos próprios dedos de Deus. Nos lembrando que para conseguirmos a salvação devemos primeiramente amar a Deus sobre todas as coisas e guarda a sua Lei no coração, (SL: 119:11). Ali encontrava-se o mana o mesmo que durante toda semana alimentava o povo de israel, nos lembrando que Deus não deixa desamparado, os filhos seus, representava também, Cristo como o verdadeiro mana . A vara de arão por sua vez, nos lembra a certeza da ressurreição. Era naquele magnifico lugar, que uma vez por ano o senhor fazia espiação por nossos pecados. E hoje Cristo está neste mesmo lugar, no santo dos santos intercedendo por nós. no santuário que Deus mesmo erigiu e não o homem, para nos dar pela sua maravilhosa graça a salvação.